Totó
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O cão era originalmente um Cairn Terrier desenhado por WW Denslow para a primeira edição do livro 'O Maravilhoso Mágico de Oz´ (1900). Ele reaparece em numerosas adaptações, tais como o famoso filme de Hollywood de 1939.
No primeiro livro, Totó não falou, embora outros animais, nativos de Oz, falem. Em livros posteriores, outros animais ganharam a capacidade de falar ao chegar em Oz, mas Toto permaneceu mudo. Ele só vem a falar no livro 'Tik-Tok de Oz'.
Em 'O Maravilhoso Mágico de Oz´, L. Frank Baum não chegou a especificar a raça de Totó, mas o descreveu como "um cachorrinho preto, com pelos longos e sedosos e pequenos olhos negros que brilhavam alegremente".
No entanto, a partir das ilustrações do primeiro livro foi concluído que se tratava de cão da raça Cairn Terrier, mesmo que alguns acreditassem que seria um Yorkshire Terrier, raça muito popular na época.
Nos livros seguintes, ele se torna uma Boston Terrier por motivos jamais explicados.
Totó é personagem-título em dois livros da serie de Oz: 'Totó em Oz' (1986), de Chris Dulabone, e 'Totó de Oz' (2006), de Gina Wickwar.
Totó no cinema
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No clássico de 1939, 'O Mágico de Oz', Totó foi interpretado por uma fêmea tigrada da raça Cairn Terrier cujo nome verdadeiro era Terry.
Ela foi paga com um salário de US$ 125 por semana, ganhando mais que muitos dos atores! (os anões que representavam os Munchkins, por exemplo, teriam recebido de US$ 50 a US$ 100 por semana).
Antes do início das filmagens, Terry passou duas semanas na casa de Judy Garland para se acostumar com a atriz.
Durante o filme, Terry quebrou uma pata quando um dos guardas Winkie pisou nela. Dois dublês tiveram que ser usados enquanto sua patinha era curada.
Curiosidades:
ₔ A cadelinha Terry chegou a assistir à estreia de 'O Mágico de Oz' no Grauman's Chinese Theatre.
ₔ Judy Garland queria muito adotar Terry após a conclusão do filme, mas o proprietário da cadelinha não quis.
ₔ Devido ao sucesso do filme, seu nome foi mudado para Totó!
ₔ Terry (ou Totó) fez 15 filmes em sua 'carreira' e morreu com 11 anos, em 1945. Foi enterrada no quintal de seu treinador. Em 18 de junho de 2011, um memorial permanente foi dedicado a Totó no Hollywood Forever Cemetery, em Los Angeles.
ₔ Willard Carroll escreveu a sua 'autobiografia': "Eu, Toto".
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